quarta-feira, 3 de abril de 2013
Inadimplente Ermitão
Vida vida minha, ama de leite nossa
Oxigenio tua fonte, banho me em ti
como vela romana
(Mas não queime tão forte!)
No fim ainda tenho medo da morte
Tenho sangue burgues e resquicios
católicos, como medo do escuro,
inda mais que nasci prematuro
Procuro te com uma lanterna, sou precavido!
Busco minha alma cigana, meu pedaço que falta
e me foge, toda vez que a vejo na vitrine a 1,99
corre e zomba de mim a gritar que é de graça
Querer mudar o mundo
e contar quanto tempo falta, o quanto desperdicei
estar chegando ou já cheguei, inda sou contador...
O universo que me diz já ser completo, eu incerto
sobre independencia ou morte
existo mesmo ou isso aqui é trote?
E ainda tenho que tomar uma decisão
pois o banco fecha as 16:00
o mundo está de greve, juros,inflação
peço que me levem, inadimplente ermitão
Ontem tinha 17 e hoje avisto os 24, fatigados anos
Que tipo de crise é essa que não é dos trinta fardos?!
O tempo passa depressa
quando as conversas de corredor estão no plano da empresa
Quando o imediatismo dos comerciais encharcam de acido depressivo
os laços humanos, metade homem , metade imbecil
sobrevivente estrangeiro, esperançoso, raios de luz hostil
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