quinta-feira, 16 de abril de 2009

Descarrilho

Na velocidade do trem, um abrigo
é aqui, é onde eu descarrilho

No perigo da inércia, uma brecha
um amigo, parem o trem!
é aqui que fico

No vão dos meus vagões
no solo da canção
Hangar dos aviões
vôo em qualquer direção

Olhos de um psicopata
Conquistas de uma criança
queimam todos como brasa
e dançam a mesma dança

Num cerco de egos com alta blindagem
auto sabotagem é vantagem
e compõe o soneto da imperfeição
a tênue linha, o doce e o amargo
pra ficar, assim, sem padrão