quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Para sempre Peter Pan


Quão doce é o poder da juventude
Das vicissitudes coradas
Tempero bom!
Fazer ou não ser nada
ainda novidades da estrada

Onde o corpo é pétreo
e as paixoes eternas, qualquer inverno
num instante, primavera,
"Mãe eu to saindo de casa."

E os ideais não esmorecem
Sobrevivência é NO STRESS
Do amargo vinho, ao doce doce
não se adoece

Mas o que há de ser?
Quando tudo acabar?
E se tudo der errado?

...Vou começar meu pé de meia
Desculpa ae os meus pecados,
Vivo agora pra Deus ou meu trabalho
com 23, aposentado

Mas consciente que idade
mais condizente com o mundo
é  idade de estar no presente

E para sempre Peter Pan?
Me reinvento ou deixo pra amanhã
retrato descartável que mira o infinito
fitando o mito, fitando utopia