domingo, 15 de março de 2015

Segundos

Penso que amo demais
encosto-te e jà amo
penso que penso demais
penso e entāo amo

Por que tudo se finda em amor
penso que talvez eu seja brega
por amar demais
Ando nas ruas, os carros não param
eu paro, e penso que amo demais,
demais mesmo

Talvez eu nao tenha razāo
talvez achem que sou louco
e se a minoria ama demais...
Sozinho amo demais

E amante que sou durmo tranquilo

por hoje, só por hoje

sábado, 31 de janeiro de 2015

As pessoas constroem caixas de mediocridade
e colocam suas cabeças dentro
As pessoas vāo lutar pela caixa
elas vai jurar à bandeira da caixa
Vāo esquecer o que é caixa o que é corpo.

As caixas divertem se ao ver alguém falhar ao tentar sair das caixas
Desesperam se e reprimem se ao ver alguém fora da caixa
Sádicos sao os prisioneiros. O capataz é mais malvado que o próprio mal.
A triste vitoria da caixa, champagne e circuitos fechados de teve.
É brega amar
o tempo é de breguice e rir se brega
é o tempo de repetir se na sua preferida tarefa

o tempo é brega
seu filho recém nascido é brega
seu neto é brega

Seu bis neto te imita
teu idolo é brega
é brega amar
Saboreei os prazeres do silencio. Indecentes convulsoes de vida em teu nectar. Após o encarar da vida na retina do mais belo, com esmero, o distanciar do meu penar. Brinquei e sorri com as artimanhas do coracao, o debate do sim e do não e por fim o silencio. Dormi como deuses, dormi entre sereias e acordei entre os mares. Os absurdos dos teus precipicios é um vicio em vida. Seja sempre bem vinda, em vida, Oh vida, 
.No rugir da tua harpa mãe. Um perambula, o outro corre, pra nao te ver o mirar dos olhos, e pra negar o nascer do sol. Entre dois corações, um farol, lanternas com baterias sempre em alerta, com um.plano para o inexistente= mente. Quando não tem nada ao teu lado, fardo, e quando tem tudo, simplesmente o mundo, mudo. Os padrões ja deformados do teu professor já surdo, nulo. Vida, com pernas corre para o triunfo, com chuva e azul profundo, enlameados no teu seio com terra. Fogo esvai se das minhas māos jovens rigidas e palpérrimas. Alimente me! Com mil estrelas a me guiar e pingos pra me.consolar quando já estiver cansado. Adrenalina, amor e carteado. Jogue contra a apatia , o menos é sempre mais. Nao me roubaram as coisas simples. Já mais. Tenho passos curtos e sempre presente, tijolo apos tijolo, sem um atalho na frente. O sol é o coracāo.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Amada

Tão revoltos mares sobre a lua pendurada
não esqueceis somos feitos de agua
Fragéis como automóveis em ferragens assim dobradas
não esqueca da sua natureza pelos continentes, rodeada

Calmos como as baixas mares, paquerando os amantes na enseada
eu e voce, não esqueça a tua estrada
dois pingos breves, sob a chuva torrencial
tão bem , o bom e o mau

Molhados, perdidos, achados, dentro da sua piscina
homem, mulher, menino e menina
inseto, peixe, passaro, cristalina

Complementar no teu amor
complementar na tua dor
enquanto tu ainda não for, garantia que ainda sou
Represa!

Enquanto o rio nao correr
bato contra o muro da sua relutancia
é natural o teu conflito, mas tenho como destinatario a perfeição
dos imperfeitos suados

70% agua

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Carta da loucura para o Medo

Não nego teu orgulho da minha loucura
nao nego teus olhos do cão e travessuras
Faço um protesto contigo desde que conseguiu correr pela primeira vez
De nos um osso e vamos roer

Rotacionando rapidamente em movimento 
perfeitos e ímpares
seremos originais como
carne e ferida

Conheço do teu humor nobre
e tua dose de estupidez planejada
teu vicio da perfeicao, uma anti lei emoldurada
teu beijo loco, tua mão pesada
nao perde a piada, não perde a risada

Ri de tudo que não quer ser perfeito pra ser de fachada
Ri de todos tão sérios por suas vergonhas e tão sem ideais
pra uma vida ilimitada

serão cruzes e espadas
pastores, ovelhas, sem fadas e fardas

Uma vez por dia acordo com um riso louco
uma vez assusto a todos, há muito tempo sem ver um louco
mais uma vez comemoro mais um dia na estrada

As bochechas contra o vento a 180 km/h, 
na mente envenenada.

A morte e Maia. Maia e a morte

Descobri que te faço um ato protesto
a cada beijo num mês
descobri que tens dentes de ouro
e me atiça a vaidade

Entendi agora que não te respeitava 
em cada ano que não fiz
por medo e profunda magoa, não a respeitava
pelos teus deslizes

Descobri que todas as cores
são filhas de ti, tuas religiosas protestantes e insensatas
teus lirios itinerantes pelas batalhas 
de cada dia.

E que todos sentimentos são
bravatas a frente a tua presença
em risadas desesperadas de escárnio
ou indiferença

Entre sorrisos sinceros dos amantes
a respeitar sua presença
Nao te negar seria mais facil?
Quando te olho, os olhos e os venero?
A tranquilo- curiosidade de menino sabido
que mais há desse misterio?

Que não destino desconhecido
solitário, puro e sincero
Se não fores como vagalumes que se escondem
após a noite, quais falsos faróis

Mas se fores a hora exata da risada
daqueles que te beijaram tão a sós
Entenda então as suplicas desse fatigado coração
Pois enquanto a minha alma já a conhece
tenho os olhos de maia ,oh ilusão
O conflito que esquenta e aborrece
o chamado da bussola e direção

Lutaremos como amantes
numa valsa conflitante de instantes
até o dia que nos dermos as mãos
Morte