sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

A morte e Maia. Maia e a morte

Descobri que te faço um ato protesto
a cada beijo num mês
descobri que tens dentes de ouro
e me atiça a vaidade

Entendi agora que não te respeitava 
em cada ano que não fiz
por medo e profunda magoa, não a respeitava
pelos teus deslizes

Descobri que todas as cores
são filhas de ti, tuas religiosas protestantes e insensatas
teus lirios itinerantes pelas batalhas 
de cada dia.

E que todos sentimentos são
bravatas a frente a tua presença
em risadas desesperadas de escárnio
ou indiferença

Entre sorrisos sinceros dos amantes
a respeitar sua presença
Nao te negar seria mais facil?
Quando te olho, os olhos e os venero?
A tranquilo- curiosidade de menino sabido
que mais há desse misterio?

Que não destino desconhecido
solitário, puro e sincero
Se não fores como vagalumes que se escondem
após a noite, quais falsos faróis

Mas se fores a hora exata da risada
daqueles que te beijaram tão a sós
Entenda então as suplicas desse fatigado coração
Pois enquanto a minha alma já a conhece
tenho os olhos de maia ,oh ilusão
O conflito que esquenta e aborrece
o chamado da bussola e direção

Lutaremos como amantes
numa valsa conflitante de instantes
até o dia que nos dermos as mãos
Morte







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