sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Carta da loucura para o Medo

Não nego teu orgulho da minha loucura
nao nego teus olhos do cão e travessuras
Faço um protesto contigo desde que conseguiu correr pela primeira vez
De nos um osso e vamos roer

Rotacionando rapidamente em movimento 
perfeitos e ímpares
seremos originais como
carne e ferida

Conheço do teu humor nobre
e tua dose de estupidez planejada
teu vicio da perfeicao, uma anti lei emoldurada
teu beijo loco, tua mão pesada
nao perde a piada, não perde a risada

Ri de tudo que não quer ser perfeito pra ser de fachada
Ri de todos tão sérios por suas vergonhas e tão sem ideais
pra uma vida ilimitada

serão cruzes e espadas
pastores, ovelhas, sem fadas e fardas

Uma vez por dia acordo com um riso louco
uma vez assusto a todos, há muito tempo sem ver um louco
mais uma vez comemoro mais um dia na estrada

As bochechas contra o vento a 180 km/h, 
na mente envenenada.

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